O Conselho Municipal de Saúde se reuniu, nesta segunda-feira (19), com os Conselheiros Municipais e representantes das Secretarias do Município para discutir os problemas da Saúde Mental em Belo Jardim. A reunião aconteceu no Auditório da Casa de Saúde Dr. Fernando de Abreu.

A Diretora explica que “a Saúde Mental é um tema muito importante para a nossa Comunidade. O Brasil está discutindo, através da IV conferência de Saúde Mental, a Reforma Psiquiátrica Brasileira, e nós estamos aqui de forma paritária, discutindo os problemas locais e elaborando proposta para que se forme a Política Nacional de Saúde Mental do nosso País”, ressalta.
A Secretaria está iniciando um levantamento para saber quantas pessoas sofrem de doença mental no Município. “Nós identificamos a Coordenação. Vamos capacitar todas as Equipes de Saúde da Família, para em breve, de acordo com o nosso Plano Municipal de Saúde, implantar novos equipamentos como o NASF – Núcleo de Apoio a Saúde da Família, que teremos psiquiatra e psicólogo e também o Capes, que é o Centro de Atenção Psicossocial”, revela Sandra Formiga.
A ideia é organizar o serviço de atendimento básico, para que pessoas com doença mental sejam assistidas e “saiam do isolamento, do anonimato”, explica a Diretora.
O Conselho é formado por 12 membros, sendo 50% de usuários, 25% trabalhadores da área de saúde e 25% de gestores. Mas, como a proposta é Intersetorial, a reunião contou com a presença de representantes de outras Secretarias Municipais como, por exemplo, a de Ação e Desenvolvimento Social - SADS e Secretaria Especial das Mulheres.
Para Sandra, os outros órgãos do Governo Municipal podem ajudar o portador de doença mental “tornando (...) um cidadão, que não pode ser isolado do convívio social e para isso, as pessoas têm que estar preparada pra receber, para conviver, para saber que ele precisa de necessidades especiais”, reflete.
Para Rose Albuquerque, Coordenadora do CRAS da Cohab I, a iniciativa do Conselho “trouxe a questão da responsabilidade, de visualizar de uma forma mais ampla a questão da Saúde Mental, porque muitas vezes tem ficado um pouco desprezado na nossa sociedade (...) então o espaço vai ampliar pra que a gente possa observar com mais cuidado, com mais amor e entendendo que eles também são cidadãos, com alguma deficiência sim, porém que precisam ser ajudados e alcançados”, ressalta.
Para Ricardo Nunes, Coordenador de Programas Sociais da SADS, as reuniões e as Conferências que serão realizadas, vão abrir caminho para um trabalho bem mais elaborado no âmbito da Saúde Mental. “A gente espera que em breve, através da Secretaria de Saúde, o Município tenha este espaço para atender pessoas com esta deficiência(...) A Secretaria de Ação e Desenvolvimento Social já tem feito esse trabalho, só que limitado, porque a gente tem as equipes técnicas – CRAS, CREAS e na própria sede da Secretaria, mas que não podem estar fazendo esse trabalho de terapia. A ideia do Ministério de Ação Social é que se faça reuniões em grupos”, conclui.
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